sábado, 29 de setembro de 2007

Louco por velocidade II

Corri de kart em um kartódromo de verdade pela primeira vez em 1998. Isso aconteceu no Tamboré, que ficava na Rodovia Castelo Branco. Tenho muitas lembranças daquele dia, principalmente pelo que aconteceu durante a corrida. Rodei antes de uma entrada de um "S" e o kart ficou de frente para a grama. Decidi ir reto, cortar pela área de escape e voltar para a pista. Só que, na hora de sair da grama, havia uma zebra muito alta. Como o kart é muito baixo, quando passei por ela o concreto arrebentou! Se não me engano, a corrida teve de ser interrompida para que os restos da zebra fossem retirados da pista. E nem sei em que posição terminei!

Desci do kart com medo, esperando que tivesse de pagar pelo estrago que fiz. Ainda bem que isso não aconteceu!

Pouco tempo depois, aquele kartódromo fechou, pois o lugar virou pedágio da Marginal da Castelo. Apesar de tudo, gostava daquela pista.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Sobre mulheres e flores

É fato que as mulheres já dominaram o mercado de trabalho e os homens também estão pilotando o fogão. Mas em boa parte dos casos, elas ainda sofrem com preconceitos, recebem menos, demoram mais para serem promovidas, são desvalorizadas e desrespeitadas quando saem da vida "do lar".

O video abaixo se chama "Sobre mulheres e flores", e fala sobre essa recente mudança universo das mulheres, e por que não, dos homens também. A banda é São Vicente/SP e toca um rock energético, que foge dos padrões, tanto na sonoridade, quanto nas letras. Enjoy it!





Amanha eu tô de volta,

Comemorando a vitória do Boca Juniors em cima dos bambis (com letra minuscula mesmo),

Abraços e beijos.

Louco por velocidade I

Correr de kart é uma das minhas diversões preferidas. Faço isso regularmente desde 1999, por aí. Até 2003, disputava provas todo mês nos indoors de aluguel de São Paulo, principalmente no Pit Stop, que fica na Vila Prudente. Hoje meu ritmo diminuiu bastante, infelizmente.

No Pit Stop havia a chamada corrida dos "Melhores do Mês". Os 15 mais rápidos participavam gratuitamente de uma bateria que premiava os três primeiros de cada categoria (a divisão era feita por peso). No começo, corria com caras mais novos que eu, porque fui por algum tempo da categoria Cadete por conta de minha magreza. Mas eles tinham de correr com lastro para todos ficarem com o mesmo peso. E sempre eu era a referência. Numa ocasião, consegui meu primeiro e único troféu até agora com um terceiro lugar. Depois, quando fui para a categoria Leve, minha vida ficou difícil e não ganhei mais nada.

Mas o que mudou também é que parei de correr todo mês. Automobilismo é um esporte caro. Faltava, então, verba, pois comecei a sair mais etc. Passei a correr uma vez a cada três meses, em média. Ultimamente tenho ido ao Planet Kart (foto), na Fernão Dias. É uma pista sem muitos segredos. O que vale é contornar as curvas sem que os giros do motor caiam muito e fazer derrapagens controladas.

Cada bateria dura meia hora. Parece pouco tempo, mas, nesses trinta minutos, esquecemos da vida e nos concentramos só na pista. É como se fosse uma terapia. Vale a pena gastar R$ 50,00 ou mais. Por mais louco que pareça.

Na semana que vem publico uma interessante história sobre a minha primeira corrida, que foi em 1998, aos 12 anos de idade. Quebrei tudo! rs

terça-feira, 18 de setembro de 2007

A ética das coberturas de futebol

O futebol está entre as três maiores paixões dos homens. Não é para menos: é um esporte que causa muitos sentimentos e sensações. O gosto amargo da derrota passa quando se vence novamente. Mas o prazer da vitória acaba quando uma nova derrota vem. É assim que o jogo funciona.

Lidar com as múltiplas situações do mundo da bola é uma das tarefas dos jornalistas especializados. Um torcedor que um dia elogia um técnico no outro pode xingá-lo. Não é fácil conviver com a instabilidade natural da modalidade e dos amantes dela.

Já acompanhei muitas discussões efervescentes entre os participantes do programa No Vestiário, do qual sou produtor, que vai ao ar aos sábados na Rádio Gazeta AM. Os mais conservadores podem pensar que os jornalistas deveriam ser mais centrados. Mas como é possível debater futebol sem o tradicional clima de mesa de bar? Isso faz parte da cultura brasileira e não deve ser ignorado. No entanto, deve haver coerência, respeito e, principalmente, compromisso com a informação. Não se pode contrariar a natureza do esporte, mas um jornalista que cobre futebol tem de ter a mesma ética de um que cobre política ou economia. Discutir é uma coisa, passar informação errada é outra.